Pois é....a dengue continua matando aqui no nosso Rio de Janeiro. Não venho aqui procurar culpados - eles existem, e serão devidamente julgados a seu tempo, pelos homens e, principalmente, por Deus.
Quero sugerir uma coisa aqui: que estudantes de medicina sejam convocados à guerra contra esta epidemia. Que as prefeituras das cidades atingidas façam convênios com as Universidades públicas e as boas escolas particulares. Que os estudantes recebam bolsas para apoiar os esforços dos hospitais sobrecarregados - eles podem aplicar injeções, fazer triagem, servir água a crianças e idosos nas filas, etc. Não são tarefas menores, ao contrário: são nobres, e ajudam o futuro profissional a conhecer o lado humano do trabalho, além dos livros e das salas de aula.
Os recém-formados podem ser estimulados por bonificações além das bolsas normalmente pagas na residência médicas para se dedicarem ao combate à dengue. Estes futuros médicos poderão compor equipes, supervisionadas por infectologistas, que visitem as casas das pessoas nas áreas mais afetadas pela doença, fazendo o atendimento básico antes que seja necessário o desgaste causado por 8, 10 ou 12 horas nas filas das superlotadas unidades de saúde. A dengue tem tratamento simples, hidratação e antitérmicos, mas a demora nos diagnósticos vem se mostrando fatal. E a doença ainda tem sintomas semelhantes a muitas outras, o que dificulta sua identificação.
A justiça e a polícia devem ter o poder de abrir casas que estejam vazias e que contenham focos de dengue, como piscinas abandonadas. E emitir mandados judiciais no caso dos que se recusam a abrir as portas aos agentes de saúde.
Ah, e mantenham a vigilância sobre vasos de plantas, lajes e caixas d´água. è fundamental evitar a reprodução dos mosquitos.
É isso aí, pessoal. São só palpites. Mas mantenham a vigilância.
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