domingo, 5 de setembro de 2021

Relatório Técnico FEEMA, 1987 - Primórdios do reflorestamento na cidade do Rio de Janeiro.


Dossel de reflorestamento, Morro da Formiga, 2020. Foto: Claudio Santana

 Pessoas,

Trago aqui um registro histórico. O Relatório Técnico da FEEMA de 1987, escrito pelo biólogo Henrique Ferreira Martins, contendo toda a história do reflorestamento na cidade do Rio de Janeiro, desde os primórdios com o Major Archer até o ano de 1985, anterior ao início dos oprogramas atualmente em curso.

Baixe o material clicando no nome do arquivo ao lado: Martins, H.F. 1987. Relatório técnico para avaliação dos projetos de reflorestamento no município do Rio de Janeiro.

Dissertação de 2014 sobre evolução estrutural de um reflorestamento urbano na cidade do Rio de Janeiro

Vertente sul, Serra do Cantagalo, 2009. Foto: Claudio Santana.

Pessoas,

Trago aqui uma bela dissertação de Ana Elena Muller, em que atributos estruturais de florestas secundárias e de reflorestamentos de restauração, a fim de avaliar a evolução e o sucessos destes últimos. 

Leia e veja que a restauração florestal é possível.

Baixe o artigo aqui: Avaliação de uma Floresta Atlântica urbana em restauração: da ecologia às questões sociais


quinta-feira, 24 de junho de 2021

Artigo sobre aplicação prática da Ecologia da Restauração.

 Regeneração natural é um indicador de sucesso da restauração ecológica. Aqui vemos este processo acontecendo em floresta natural, podendo ser utilizado como referência para o monitoramento de áreas restauradas. Foto: Claudio Santana, 2020.
 

A Ecologia da Restauração é a base teórica da Restauração Ecológica. Desde os primeiros teóricos da sucessão, como Clements e Gleason com suas teorias concorrentes de monoclímax e policlímax, respectivamente, passando por Whittaker e a teoria do clímax padrão, até chegarmos às Regras de Montagem de Diamond e a Teoria dos Estados estáveis Alternativos de Jackson, muitos ajudaram a tecer o arcabouço acadêmico norteador das atividades práticas da restauração. 

Nesse artigo de Vera Lex Engel e Renata Evangelista de Oliveira, são mostrados 52 indicadores de vários tipos - físicos e estruturais, de biodiversidade, de serviços ambientais, de processos ecológicos, econômicos e sociais - capazes de mostrar o sucesso da restauração. 

Baixe o artigo clicando no título abaixo:

Indicadores de monitoramento da restauração na Floresta Atlântica e atributos para ecossistemas restaurados


terça-feira, 22 de junho de 2021

Artigo sobre espécies estruturantes - Salomão et. al., 2019


 Reflorestamento do Morro da Formiga. Foto: Claudio Santana, 2020.


O conceito de espécies estruturantes é próximo do de espécies-chave, porém enfatizando aspectos de estrutura comunitária e funcionalidade, diferenciando-o dos aspectos ecológicos e de associação com a fauna. Tem sido bastante estudado nas restaurações desenvolvidas em mineração de bauxita no Norte do Brasil.

Este artigo apresenta metodologia para seleção de espécies estruturantes, com base em índices fitossociológicos que representam a capacidade das espécies em ocupar terreno e retomar processos ecológicos ao longo do tempo.

Baixe o artigo no link abaixo:

Espécies estruturantes para a restauração florestal de áreas mineradas 

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

ÁRVORES DE NATAL BRASILEIRAS: NOSSAS CONÍFERAS


Araucaria angustifolia, (Bert.) Kunz., Araucariaceae 

Araucaria angustifolia, (Bert.) Kunz., Araucariaceae - estróbilos femininos

Araucaria angustifolia, (Bert.) Kunz., Araucariaceae - estróbilos masculinos


Podocarpus lambertii, Klotsch. ex, Endl,, Podocarpaceae

Podocarpus lambertii, Klotsch. ex, Endl, Podocarpaceae - detalhe do ramo e frutos

Podocarpus sellowii, Klotsch. ex, Endl, Podocarpaceae

Podocarpus sellowii, Klotsch. ex, Endl, Podocarpaceae - detalhe do ramo e frutos

É Natal, e tradicionalmente decoramos nossa casa com uma árvore de Natal, em geral uma versão estilizada e artificial de um pinheiro europeu ou asiático, dos gêneros Pinus, Thuya ou Juniperus. Mas o que muita gente não sabe é que o Brasil possui três espécies de pinheiros. 

Pinheiro é o nome genérico para espécies de Gimnospermas (sementes desnudas) do grupo das Coníferas, ou árvores de folhas estreitas. São espécies primitivas que dominam climas mais frios, e já estiveram mais presentes em nossas paragens de Pindorama em tempos imemoriais. 

O pinheiro nativo mais conhecido é a Araucaria angustifolia, o pinheiro-do-Paraná ou araucária. Espécie que teve grande importância econômica até meados do século XX, dada a grande qualidade de sua madeira, o declínio das populações com viabilidade comercial deixou a espécie perigosamente perto da extinção, situação da qual a araucária ainda não se afastou. A araucária fornece o pinhão, fonte importante de alimentação no sul do Brasil e sustento indispensável á fauna, em especial à ave símbolo do estado do Paraná, a gralha-azul (Cyanocorax caeruleus).


A araucária distribuía-se originalmente nos estados do Sul - Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná - e do Sudeste - São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, especialmente em locais de maior altitude. É característica de climas mais frios, já dominou um território muito maior e pesquisas mostram que sua distribuição ancestral esteve muito ligada aos deslocamentos das populações pré-cabralinas.

Os pinheiros-bravos, Podocarpus lambertii e Podocarpus sellowii, são bem menos famosos do que a prima araucária. No entanto, são igualmente importantes do ponto de vista ecológico, tanto por comporem a estrutura das Florestas de Araucária, quanto por igualmente servirem como recurso alimentar para a fauna. São de dispersão mais ampla dos que a araucária, sendo que P. lambertii distribui-se por estados do Nordeste, Sudeste e Sul, chegando à Argentina, e P. sellowii inclui, além das regiões citadas, a ocorrência também na região Centro-Oeste.

As coníferas brasileiras são testemunhos de um clima mais frio e seco em todo o planeta, em um tempo em que as florestas tropicais possuíam área de ocorrência inferior à atual, e predominavam fisionomias semelhantes a campos e a cerrados. É importante conhecê-las.


Sugestões de consulta:

http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Podocarpus%20sellowii

http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Podocarpus%20lambertii

http://www.cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Araucaria%20angustifolia


As imagens foram tomadas sem finalidade lucrativa nas seguintes fontes: https://sites.unicentro.br, www.ufrgs.br e Wikipedia. A gralha azul foi tomada no site Wikiaves.