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domingo, 19 de julho de 2020

ÁRVORE DA QUARENTENA: FIGUEIRA-DA-PEDRA - OUTRA ESPÉCIE DA MATA DO CAMBOATÁ

http://www.colecionandofrutas.com.br/ficusenormilus.htm 


https://sites.unicentro.br/wp/manejoflorestal/files/2012/03/3-Ficus-enormis-Martius-ex-Miguel.jpg


http://www.colecionandofrutas.com.br/ficusenormilus.htm

http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/geral/ExibeFiguraFSIUC/ExibeFiguraFSIUC.do?idFigura=260796071

Plantae → Rosiidae → Rosales→ Moraceae→ Ficus enormis (Miq.) Miq.


Conhecida como figueira-da-pedra, tem como outro nome comum caxingubaí, que significa, em tupi-guarani, árvore copada (https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/539473/001035140.pdf)

Desenvolve-se muitas vezes sobre pedras, daí seu nome mais comum. Outra ocorrência comum é em axilas de folhas de palmeiras. Tem comportamento estrangulador quando desenvolve-se sobre outras plantas.

Seu látex é usado na medicina popular para combate a vermes intestinais, da mesma forma que outras figueiras, como F. insipida, F. luschnatiana ou F. adhatodifolia.

O epíteto específico enormis decorre do material originalmente coletado por Martius em São Paulo, provavelmente oriundo de uma grande árvore.

As figueiras são consideradas espécie-chave, ou seja, possuem um impacto no ecossistema proporcionalmente grande em relação a sua ocorrência (Mills, Soulé e Doake, 1993).




sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

ARTIGO SOBRE TRANSFORMAÇÕES NA PAISAGEM E LEGADO HUMANO NO PARQUE NACIONAL DA TIJUCA


Fotos: Artocarpus heterophyllus, Moraceae. Jaqueira. Claudio Santana, 2015.

Caros, disponibilizo um artigo muito interessante da lavra do professor Rogério Oliveira (PUC) e sua equipe. Mostra as transformações profundas na paisagem do Parque nacional da Tijuca causadas pela ação humana. E a impressão digital destas ações é a jaqueira (Artocarpus heterophyllus, Moraceae).

Baixe o artigo clicando no título abaixo:

A história de transformação da paisagem do Parque Nacional da Tijuca: uso, ocupação e legados socioecológicos impressos na paisagem.

Em tempo: Para saber algumas curiosidades sobre o Major Archer, o homem encarregado da tarefa hercúlea de recompor a floresta, junto a seus trabalhadores, recomendo esta publicação: O Reflorestamento da Floresta da Tijuca e a Lenda do Tesouro do Major Archer

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

ÁRVORE DA SEMANA - FIGUEIRA-ROXA








Fotos: Claudio Santana, 2019.

Plantae → Rosiidae→ Rosales→ Moraceae → Ficus tomentella Miq.


As figueiras estão, sem duplo sentido, enraizadas na cultura da maioria dos povos do mundo. As figueiras brasileiras tradicionalmente são chamadas figueiras-bravas, abarcando várias espécies do gênero Ficus (D'Elboux, 2018; Alves, Carauta, Pinto, s.d.).

Uma das espécies mais comuns de figueiras nativas é chamada figueira-roxa, tendo por nome científico Ficus tomentella Miq. Carauta (1989) afirma que o gênero Ficus deriva do grego sfukon, que quer dizer...figo! Já o nome específico, ou epíteto, tomentella, vem de tomentum, enchimento de travesseiros, e claramente faz referência ao revestimento de inúmeros e minúsculos tricomas nas folhas (Carauta, 2004).

Na cidade do Rio de Janeiro existe um exemplar famosa da espécie, conhecido como a Figueira da rua Faro, cuja copa chega a 35 metros de diâmetro, sendo a única sobrevivente de uma fileira com 350 anos, e que foi salva do corte pela mobilização popular em 1980. Assim, é um marco na história do movimento ambientalista no município.

É considerada uma das maiores figueiras em diâmetro de copa, além de ser de fácil reprodução. Produz sementes viáveis no município do Rio de Janeiro, sinal de funcionamento da interação da espécie com sua vespa polinizadora, o que é uma marca registrada das figueiras. A vespa é Pegoscapus lopesi (Carauta, 2003).

Possui crescimento rápido e adapta-se a diversas situações ecológicas. É atrativa a aves e, principalmente, morcegos (Pereira e Esbérard, 2009), sendo fundamental em projetos de restauração ecológica.

As fotos desta postagem foram feitas em sua maior parte na região do subúrbio da Leopoldina, à exceção da primeira, magnífico exemplar existente na Quinta da Boa Vista.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Trabalho sobre as Moraceae de restinga do estado do Rio de Janeiro


Caros,

o artigo que coloco à disposição é da revista Rodriguésia, publicada pelo Jardim Botânico. Fala sobre as Moraceae do estado do Rio de Janeiro. Não tem muitas pranchas, mas tem descrições - e hoje, na grande rede, temos muitas fontes confiáveis para procurar outras informações sobre estas espécies, inclusive suas imagens. Vale ter a publicação, as Moraceae constituem um grupo de grande importância nas florestas brasileiras.

Leia o trabalho aqui.